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26 fevereiro 2012

Diagnóstico genético pré-implantacional pode salvar vidas

Maria Clara Reginato Cunha, nasceu para curar a irmã que sofre de talassemia major. (Foto Divulgação)
A Talassemia, também conhecida como anemia do Mediterrâneo, é uma doença hereditária trazida para o Brasil pelos habitantes dos países banhados pelo mar Mediterrâneo (portugueses, espanhóis, italianos, gregos, egípcios, libaneses). Sua principal característica é a produção anômala de hemoglobina, uma proteína do sangue responsável pelo transporte de oxigênio para todos os tecidos do organismo.

Selecionar um embrião sem a forma alterada do gene que provoca a enfermidade significa reduzir a zero a possibilidade de ela se desenvolver. Ou, em alguns casos, a esperança para uma outra vida.
É o caso da Maria Clara, bebê selecionado geneticamente para salvar a vida da irmã Maria Vitória que sofre de Talassemia major. A menina de 5 anos, necessita de transfusões de sangue regulares e de medicamentos para retirar o excesso de ferro que se acumula em determinados órgãos (terapia quelante do ferro).
O interessante é que este diagnóstico realizado pelo casal selecionou um embrião 100% compatível para realizar o transplante de medula que poderá curar Maria Vitória.
Agora, a título de curiosidade, a técnica ainda não é infalível, há uma possibilidade de que apenas algumas células do embrião carreguem o gene alterado, e outras não. Se essa célula livre for aquela que é retirada para exame, pode dar um resultado falso negativo.
Veja o quadro por dentro da revista Galileu:
 Imagem adaptada de: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu/foto/0,,17263710,00.jpg
Fontes:
http://revistagalileu.globo.com/Acessado em: 26/02/2012.
http://drauziovarella.com.br/Acessado em: 26/02/2012.
http://www.mundodastribos.com/Acessado em: 26/02/2012.

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